domingo, 21 de outubro de 2007

32

Sua maluca..!
Ou pelo menos é assim que as minhas amigas de infância me definiram há três anos atrás, quando deixei a minha zona de conforto para me vir instalar no país com o clima mais miserável da Europa: Reino Unido. Busca de uma vida melhor, ou de um sistema de ensino mais gratificante, a verdade é que fui ficando. A meio do meu Mestrado, aproveito para engolir as gotas de chuva que mais uma vez se encontram comigo no caminho.
Faço de tudo: vendo, inspecciono, trabalho que nem uma escrava, estudo que nem uma perdida... tudo para uma vida melhor. Nem sempre me apetece acordar. Lá fora a chuva cai, umas vezes de mansinho, outras vezes violentamente. Não me deixa. Recordo com saudades o sol quente e doce de Verão em casa, a praia, as festas noturnas com os amigos, as conversas interminaveis com o mais que tudo no messenger.
Não vou ficar. Enquanto mordisco o lábio inferior, vou pensando nas saídas fáceis, na permuta de uma vida de estudante (e, portanto, vivida na completa penúria) por uma vida de profissional assumida mas não realizada, pensamento que, de tão longe que está de se confirmar, me faz agarrar com força a almofada e esquecer que a razão de aqui estar é mais forte, tem mais força que qualquer outra coisa...
Mas nem sempre chove neste mundo meu. Hoje, por exemplo, fez sol. O céu estáva azul e não havia nuvens no céu. Os amigos vieram dizer olá, os pássaros cantavam nas àrvores, os gatos sentaram nas janelas a contemplar a natureza, que de forma invulgar, me brindou com uma Primavera antecipadíssima - ou um Verão na sua ténue despedida...
Hoje olhei para o que tinha, o que construí... E a chuva cessou, porque encontrei a razão de toda a minha existência...
Agora passo a palavra a autora do Blog XNita.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

31

Primeiro quero pedir desculpa à Sara por todo este atraso. Dixcupa tá! ;)

Agora o mais difícil... saber que palavras aqui escrever.
Após algumas introspecções decidi falar um pouquinho de mim, da minha curta experiência de vida... quando aos 25 anos de idade a minha vida deu uma volta de 180º com a adaptação a uma nova realidade... ser imigrante num país enorme como são os EUA.
Nunca há palavras suficientes para descrever essa experiência, mas aqui vão algumas:
Há 4 anos que deixei a mais de 5000 km de distância uma vida... amizades, família... Há 4 anos que o amor foi a principal razão pela qual decidi enfrentar os Adamastores do Oceano Atlântico e procurar a felicidade em terras do Uncle Sam. Não me arrependo minimanente. Estou bem aqui. Sou feliz. Criei raízes.
Mas a minha pátria está sempre na minha cabeça e no meu coração. Não há dia nenhum que não pense no outro lado do mundo, na minha praia, nas amizades e principalmente na minha família.
Não é fácil estar dividido entre dois continentes. Se por um lado me sinto profissional e pessoalmente realizada, por outro as saudades da Terra Mãe são muitas. É esta a sina do imigrantes, dizem muitos. E têm razão! Só quem sai debaixo das saias da sua terra e encara um novo país, sabe o que digo.
A adaptação, integração e a assimilação da cultura norte-americana custou e ainda está em fase de absorção. Todos os dias aprendo. Nasci e estou a crescer de novo, mas todos os dias tento tirar vantagem desta nova vida que escolhi e desta nação de decidi chamar de lar.
Há que aprender a equilibrar os sentimentos e, principalmente, a palavra saudade, essa palavra tão típica portuguesa, que percorre as bocas do mundo e apenas tem um significado único e distinto na língua de Camões.

A seguir deixo-vos com um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, cujo tema é a Pátria.

Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro

Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Do longo relatório irrecusável

E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas

- Pedra, rio, vento, casa
Pranto, dia, canto, alento
Espaço, raiz e água
Ó minha pátria e meu centro

Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo.


E porque "
As palavras"

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Assim termino este meu post com Eugénio de Andrade.

Agora passo a palavra à Leonor, a autora do blog E o céu azul brilhará.

Beijinhos.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

30

A decisão sobre o que escrever aqui foi difícil de tomar.
E porque não se escreve sempre que se quer, recupero um texto meu de 11 de Junho deste ano.

Bem-vindos ao deserto
Quando a nossa vida não está à nossa espera ao virar da próxima esquina, são tantas as voltas que damos ao quarteirão à procura daquilo que nos define que acabamos por nos perder no mapa das vidas que nos rodeiam. Um gigantesco atlas emocional em que desenhamos as nossas próprias decisões e em que a viagem ao centro histórico de nós mesmos acaba sempre num beco sem saída. Seja qual for a rota que seguirmos, uma estrela polar é essencial para nos mantermos atentos ao ponto cardeal mais alto: a projecção das nossas vontades. E quando nem uma bússola nos ajuda a ir ao seu encontro, sentamo-nos com um ar pateticamente exausto no rossio mais caminhado onde toda a gente nos vê, mas ninguém nos pega pela mão e nos diz “eu fico contigo”.

Obrigada pelo convite. :)
O meu segue para o outro lado do mundo, para a Vanessa.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

29

O primeiro de muitos apartes:
Eu não sou a Marta. Quer dizer, é mais ou menos como naquele anúncio ao leite, uma boa parte de mim é Marta. A Marta anda muito ocupada com o seu novo emprego, e não tendo tempo para isto passou-me a mim a batata quente que a Anouska lhe tinha passado. Portanto, se querem achar o derradeiro culpado (e preparem-se que este post é só sobre isso) para o que aí se segue, poupo-vos o trabalho: é a Marta.

O segundo de muitos apartes:
Eu sei que ninguém me perguntou nada e que provavelmente não querem saber e que no fim do texto vão tentar esquecer, mas o meu nome, obviamente não verdadeiro, é Toupeira.

O terceiro de muitos, provavelmente demasiados, apartes:
Não tenho blog, não sei fazer links, não busco exactidão factual, não sei espetar fotografias para ilustrar a cena, enfim, sou um granda nabo, um dos maiores, não só nisto como em quase toda a actividade a que me dedique, incluindo fazer xixi, que a minha mãe está-me sempre a dizer para limpar o tampo da sanita. E também tenho insónias o que quer dizer que nem para dormir tenho jeito. Sou tão mau a tudo que o meu silêncio é de esferovite e vale, no máximo, três palavras, todas monossilábicas.



FOI KAFKA QUEM CRIOU A MITOLOGIA DOS DEUSES DO OLIMPO!


Isto não é ficção:

"O senador Ernie Chamberes, do estado de Nebraska, abriu um processo contra Deus no condado de Douglas.
Conhecido por críticas aos cristãos, o democrata disse no processo, que abriu semana passada, que Deus gera medo e que é responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.
Chamberes comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e os seus eleitores.
Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes."

Ora bem, o meu primeiro comentário é que acho isto perfeitamente injusto. Deus não é o único responsável. Depois de muito reflectir, fiz esta pequena lista de culpados a acrescentar ao processo:

- O Demo, Diabo, Santanás ou que quer que seja o nome dele, não me parece que esteja isento de culpas. Eu sei que ele é um anjo caído e que tem muita revolta, muita dor, mas quem cai, levanta-se. Ou então é o Cristiano Ronaldo e fica ali a fazer fita.

- A Eva, porque se não fosse ela a malta ainda andava a aborrecer-se no reino dos céus onde nada acontece. É claro que a Sepente ajudou e o Adão não resistiu, mas eu aprendi com alguns amigos benfiquistas que quando algo corre mal, a culpa é da mulher.


Depois, como ainda era cedo e ainda não tinha começado o Toca a Ganhar, lá reflecti mais um bocadinho e apercebi-me que a injustiça daquele processo era muito maior do que tinha pensado à primeira. É até insultuoso! Primeiro porque hoje em dia há mais religiões do que bons actores nos Morangos. Segundo, porque achei, após um longo e demorado processo de análise, aquele que será, para além de toda e qualquer dúvida razoável, o culpado disto tudo. Em relação ao primeiro ponto, choca-me a arrogância e sobranceria subliminarmente presente na acusação a Deus. É porque Alá não tem poder para causar coisas más só porque, discutivelmente, tem menos audiências? E os deuses Hindus? e Anúbis? E os deuses Gregos e a sua versão de sucesso, apesar de os críticos acharem que não passa de um plágio, os deuses Romanos? Ah, poizé, e ainda assim estou a esquecer-me de muitos outros nomes do mundo divino. Quanto ao segundo ponto, já lá vamos.

Pequeno aparte:

O que achariam se eu vos desse como presente de casamento um carro e respectivas chaves e depois vos proibisse de entrar lá dentro? e vos dissesse repetidamente para nunca sequer entrarem lá dentro? è claro que ao fim de algum tempo a malta metia-se dentro do carro e ala que se faz tarde, que isto até é um modelo de gama média alta, O que vocês não sabiam é que eu, como gajo simpático que sou, tinha armadilhado o carro à boa maneira mafiosa, e assim que abrissem a porta, CABUM! lá iam o carro, vocês, o vosso cão e tudo mais que estivesse por perto. Quando aparecesse a PJ acham que eles iam dizer que a culpa era de quem abriu a porta porque tinha sido avisado mais que uma vez para não o fazer? Se tal acontecesse seria, o mínimo, Kafkiano.

Vamos então ao segundo ponto que para quem está desse lado do monitor já deve estar mais distante e esquecido do que a última frase de jeito que esse grande querido do neo nazismo português, o Manuel Machado, disse, tendo em conta o cenário hipotético de que alguma vez isso possa ter acontecido. Era a minha reflexão sobre quem será o verdadeiro, o derradeiro, o príncipal culpado de todos os males do mundo, do Apito Dourado, da Casa Pia, do Cláudio Ramos não ser mudo, dos reality shows, do Belenenses não ter ganho ao Bayern, de não ter sido a Marta a escrever aqui em vez de mim, da velocidade da Internet nunca ser aquilo que dizem, dos dias de chuva, dos dias de sol, dos mosquitos, das velhas que ocupam o passeio todo e andam mais devagar do que o fisicamente possível, enfim, de todas as desgraças.

Mas antes, outro pequeno aparte:
Fiz um inquérito a algumas personalidades mundiais sobre quem eles achavam que poderia ser o Grande Responsável, cujas respostas aqui publico:

Bart Simpson - "Não fui eu"
Cláudio Ramos - "A Elsa Raposo"
Francisco Balsemão - "A TVI"
Mahmoud Ahmadinejad - "Os gays"
Sigmund Freud - "A minha mãe"
Albert Einstein - "É relativo"
Luís Filipe Vieira - "Pinto da Costa"
Francisco Louçã - "Os fascistas do capital"
O Príncipezinho - "Os adultos"
Pinto da Costa - "Rui Rio"
Bush - "O que quer dizer "responsável"?"

E agora, o Derradeiro Culpado Disto Tudo Segundo Toupeira:

Zeus! Porquê? Na versão que me contaram quando eu era chavaleco Zeus dá uma caixinha como prenda de casamento a uma tal de Pandora, mas diz-lhe para nunca a abrir. Quem é que quer uma caixa que não pode abrir? a utilidade da caixa é que dá para abrir e pôr coisas lá dentro! Passado algum tempo a Pandora lá foi cuscar a caixa e TUNGAS! lá vão todas as enfermidades conhecidas a voar por ali a fora. Desculpem, mas é bem pior do que o meu carro armadilhado.
OK, eu sei que a versão oficial deste acontecimento verídico é um pouco diferente, mas no essencial é como a Coca Cola Zero: Sabe igual! Zeus criou a caixa cheia de coisas más lá dentro e manda-a cá para baixo onde não havia nem morte, nem doença, nem o Socrates. Também não havia mulheres, mas uma desgraça nunca vem só.


Moral da história?
Não me convidem para o vosso casamento.

Último aparte:

A pedido da Marta, o próximo post vai para.....

a Sara em http://amagodaalma.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

28!

Ora cá estou eu! Tarde mas estou, a convite do meu amigo Pescas, a quem mando aqui uma abraçada forte e obrigada pelo convite!;)

Andei aqui ás voltas com os meus neurónios a pensar o que escrever... e só me ocorre uma ciosa na verdade! Embora tenha um blog inteirinho só meu para o fazer acho que é o início deste meu texto, que espero que não seja um enorme e aborrecido testamento! Já vão perceber... é que ultimamente assim que começo a escrever é tão difícil parar... ando num cada vez maior turbilhão de sentimentos e quero cada vez mais mandar esse turbilhão cá para fora (juro que não sou eu que ando a provocar os terramotos na Indonésia!:p). E já tanto que escrevi e ainda não disse nada!lol

Pois bem, aqui vai: sou Mãe! eu... que há tão pouco tempo andava na escola a chorar por não ter resposta ao bilhetinho que escondi dentro do estojo daquele rapazinho tão engraçadinho. Eu...que há tão pouco tempo andava revoltada com tudo e com todos e que batia com as portas lavada em lágrimas porque ninguém me entendia... Eu, que há tão pouco tempo estava tão confusa porque não percebia porque é quem eu queria e desejava não estava nem aí e quem eu não via nem sentia me queria dar tudo! Eu, que há tão pouco tempo perdia horas a fazer ginástica com os meus irmãos tão pequeninos ao som de Beach Boys... Eu que há tão pouco tempo só pensava e vivia para mim! Mas depois descobri-o, encontrei-o finalmente! Sim, a ele, a esse bicho raro que todos querem mas nem todos encontram ou até que chocam com ele mas não perceberam e passaram ao lado, porque simplesmente não souberam ver que há muito mais para além de um "eu"! Eu descobri que há um "nós", onde dois "eus" se encontram e dão as mãos com o compromisso sério e a responsabilidade de traçar um caminho comum, independentemente dos obstáculos que aparecem no caminho, independentemente da velocidade a que, hoje em dia, insistem em fazer o tempo passar por nós! O Amor obriga-nos a parar de vez em quando, todos os dias de preferência, e olhar, nem que seja por um segundo para nos encontrarmos naquele "tu" que é tão "eu"! E hoje percebo, ao olhar para o meu filhote que o "nós" é tão grandioso e intenso que faz desaparecer por completo o "eu" egocêntrico com que nascemos. Pensamos sempre na nossa profissão, no nosso ordenado, na nossa vida, nos nossos problemas, na nossa realidade, nos nossos sonhos, na nossa pessoa, em querermos mais e mais sem olhar a meios e a quem, quando a felicidade faz-se de pequenos nadas: sorrisos, olhares, dormir tranquilamente no calor dos (a)braços que nos protegem e nos fazem sentir tão bonitos, mesmo gordas ou com celulite ou pobres ou chatas ou baixas, ou refilonas e rabugentas! É tão fácil amar assim...basta por de lado o "eu" que só quer mandar e exigir, o "eu" que só procura e quer o "tu" quando o vazio se instala e não pensa, não sente, não exige na mesma moeda! É injusto e é uma perda de tempo! Há tempo para festas, para curtir a vida e para ser irresponsável mas há o dia que temos mesmo de crescer e assumirmos que temos um objectivo na vida e lutar por ele! A vida é curta mas suficientemente comprida para conseguirmos dar a volta, para conseguirmos crescer e aprender a abrir as mãos aos outros e contrariar a natureza com que nascemos: já repararam que os bebés nascem com as mãos fechadas? Dependentes e egoístas! Mas a vida com os seus sabores e dissabores ensina-nos muita coisa e há que lutar por valores e encontrar um caminho. O meu caminho é tão mais bonito e colorido e saboroso desde que ele nasceu! O meu "eu" agradece-te filhote, o "tu" do pai também te agradece por nos dares todos os dias este "nós" que nos fez crescer mais um bocadinho e que nos faz sentir tão cheios! Estamos prontos para ultrapassar todos os momentos bons, muito bons, menos bons e assim-assim que nos esperam. Espero e desejo ardentemente fazer de ti um Homem de coração cheio e dar-te todo o carinho que exigia dos outros quando era assim tão pequenininha...e isso foi há tão pouco tempo! Sei que o nosso "nós" é daqueles tão apertadinhos e resistentes que nada nem ninguém vai conseguir desatar...nunca! Fiquei ainda mais sensível aos outros e ás crianças que são e serão sempre o futuro, os "nós" das amarras do mundo e que tantas vezes não têm o carinho e a segurança interior para crescerem com equilibrio e com vontade de lutar, não nas guerras materialistas e egoístas de todos os dias e que se destroem tudo e todos a cada dia que passa. Eles têm de lutar pela felicidade e pelos sorrisos dos outros e ter a convicção que alguém, um "tu" vai por certo também lembrar-se do sorriso do seu "eu"! Para se receber tem de se aprender a dar! E dar sem esperar receber em troca, dar sem interesse ou segundas intenções!
Deixemo-nos de palavras bonitas e teorias e passemos urgentemente à prática! O mundo agradece!

LOL eu avisei que isto ia ser cruel... as minhas mais sinceras desculpas a quem acha este testamento uma lamechice pegada e uma seca descomunal mas...a maternidade tem destas coisas e causa danos irreversíveis nas mulheres!
Tio Pescas, a culpa é toda tua!;) Obrigada mais uma vez pelo convite! Beijinhos**
P.S.: hummmmm agora não sei como é que isto se passa a outro e não ao mesmo mas eu gostava de passar a mensagem à minha amiga e cibermadrinha virtual Marta...
P.S.1: não sei de quem foi a ideia deste blog mas parabéns e está bem original!
P.S.2: viva o Benfica!