domingo, 20 de abril de 2008

47

Eu sempre me caracterizei por ser muito pouco orgulhosa e por ser simples (se calhar às vezes até demais).

Sou como sou, tenho o que tenho e o que quero ou não quero guardo para mim. Não vou dizer que me contento com pouco mas também não preciso de muito.

Mas às vezes olho à minha volta e vejo muita gente que não é assim.

Vejo pessoas fúteis. Pessoas a viverem de ostentações, de acharem que o custa muitos zeros é que é bom (mesmo não tendo assim tantas posses para isso). E parece que vivem naquele mundo.
Naquele e no mundo que acham ser o melhor. Porque o que têm, o que fizeram, o que fazem e que querem a curto prazo ter (ainda que na realidade vá demorar muito) é o que toda a gente queria (mesmo que não seja) e acham-se os maiores.

E essas pessoas acham que são as melhores e poucas críticas aceitam, vivem num mundo estranho, por eles criado, porque na realidade são extremamente frágeis e fracos. E muito.

Mas aquele é o disfarce que encontraram para se mostrarem melhores e superiores ou para tentarem ser pelo menos.

Quem quer acredita, quem não quer não acredita. Eu acho que as máscaras quando muito só devem ser usadas no Carnaval. Mas há quem queira ter um todos os dias.

Eu prefiro ter um mundo verdadeiro e real.

E como real que acho, passo o blog para a minha Kellygirl.