Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...
A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.
José Gomes Ferreira
por: mim
passo a: ti
9 comentários:
foi com muito gosto que aceitei participar neste bloguinho.
tem asas enormes.
(tou com problemas tecnicos pra passar o belogue... help me)
ainda tou a pensar na relevancia do nº 13....
cruzes canhoto!
Já podes passar :)
Obrigado!
Em nossa casa está servida a ceia. Podes avançar.
Coelhinho
lindissima conjugação.
como sempre.
obrigada Rosita :)
david sylvian ....
ufffff, por momentos pensei que era eu que ficava com o 14!!!
dava-te com a corrente no toutiço, rosinha, embora babando de emoção pela honra... que não me deste.
mas eu já aqui estive... não me lembro como cá cheguei, mas já aqui estive.
a ideia é excelente. vá-se lá saber como funciona, mas é óptima.
tem um pequenino defeito... não fideliza a freguesia!
ah, mas tem uma vantagem: não há moderação de comentários! olé, assim é que é!!
até aqui já chegou o casal coelhone???
ah, belo post, para não variar!
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